Sobre E.N. 2
Há muito tempo que percorrer a Estrada Nacional 2 fazia parte do imaginário. Como seriam a estrada, as localidades, a paisagem, as povoações. Enfim, toda a envolvência que unia caminhos com histórias.
O imaginário foi-se adensando quando se teve acesso a um mapa de família datado de .
Como seria então a EN 2? Antes? E agora?
Foi crescendo essa vontade ao longo dos últimos 5 anos ao sabermos de toda a história que envolve a EN2.
A Estrada Nacional 2 assim denominada e tal como a conhecemos em extensão não é muito antiga, e a ideia surgiu em 1944.
Saber que a maior estrada nacional começou pela unificação de várias estradas reais e distritais construídas no tempo da monarquia, foi o pontapé de partida para a aventura. (História E.N. 2)
É, de facto, a maior estrada nacional com importância vital para o país. O seu valor acrescentado, na perspectiva estratégica e estruturante para a economia local e regional do interior, assenta no facto de, como sabemos, atravessar o país longitudinalmente e grosso modo a meio, estando equidistante, na maior parte do trajecto, do litoral e do interior.
Não nos importa se é uma das maiores da europa ou do mundo, se é “ route” ou deixe de o ser!
O começou por ser delineado com a caracterização e tipologia da estrada incluindo conhecer as localidades, algum património imóvel bem como pontos de interesse.
O nosso propósito foi percorrer a EN 2, de Sul para Norte, registando a EN de 50 em 50Km, à entrada das vilas ou cidades e de algumas localidades, algumas delas com nomes curiosos. Registaríamos alguns pontos de interesse, tais como património e paisagens.
Da nossa parte, prontos para aventura sabendo que alguns “espinhos” iríamos encontrar.
Pés a caminho e carro a rolar no outono de 2018!
Percorridos que foram mais de 1720 km, pela actualmente tão falada, comentada e publicitada E.N.2 resta-nos dizer missão cumprida. Com 12 GB em registo fotográfico e de vídeo, sem falar nos euros em combustível, importa ressalvar a importância significativa que esta estrada tem para as localidades, populações e regiões, podendo mesmo ser considerada a espinha dorsal da rede rodoviária.
É importante salientar os 4 pontos mais críticos encontrados (sinalização, quilometragem e traçado) que importa relevar para que as entidades competentes resolvam estas questões, nomeadamente, Infraestruturas de Portugal , a Associação de Municípios - AMREN2 e respectivos Municípios.
A sensação final que ficou foi de não ter sido em vão ou de tempo desperdiçado. Por ter ficado muito por conhecer fica a vontade de repetir.
Divulgue, partilhe nesta página a sua experiência.
Até à próxima!!!